E ai galera,vamos falar aqui sobre efeitos de pedais.
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>>> Grupo dos efeitos de GANHO <<<
Estão inclusos nesse grupo os OVERDRIVES, DISTORÇÃO, FUZZ e BOOST.
O conceito dos efeitos de ganho/saturação é nada mais nada menos de volume sobre volume. Nos pedais que possuem esse efeito o sinal que recebem é amplificado até a saturação desse componente que o amplifica, ou seja, o sinal é aumentado tanto que satura.
Existem milhões de pedais de distortion, overdrive, boost e fuzz, de marcas, modelos, nomes e recursos variados. Não é raro também encontrar unidades que ficam entre dois efeitos, sem muita definição do estilo da sonoridade, mas com timbres muito interessantes. Também não é difícil encontrar equipamentos que tenha dois ou mais efeitos na mesma unidade.
Outra febre que está rolando quanto aos efeito de saturação são os chamados SIMULAMPS, ou seja, simuladores de amplificadores que dispõe de sonoridades a escolha do usuário imitando os timbres de amplificadores clássicos. Nesse caso situarei os simulamps em distorção mas pode ser incluso em outros grupos.
OVERDRIVE:
A intenção desse efeito é produzir a saturação leve e natural de um amplificador valvulado em volumes muito altos (como os primeiros amplificadores não tinham canal de distorção/drive, a saturação era tirada através da saturação natural das válvulas.
Ainda no Overdrive temos uma ramificação de um efeito chamado CRUNCH, que nada mais é que um Overdrive com muito menos ganho, pode se considerar ainda um Boost com acréscimo de médios. O Crunch só dá “gás” no som acresciddo de um brilho.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Drive ou Gain – controla a quantidade de saturação ou seja o quanto a unidade vai saturar;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone – controle o timbre do efeito, geralmente o corte e acréscimo de freqüências agudas.
Exemplos:
Banzai Cold Fusion Overdrive
Barber Electronics Direct Drive
Bixonic Expandora Overdrive / Distortion
Boss BD-2 Blues Driver Overdrive
Boss OD-1 Overdrive
Boss OD-2 Turbo Overdrive
Boss OD-3 Overdrive
Boss ODB-3 Bass Overdrive
Boss OS-2 Overdrive Distortion
Boss SD-1 Super Overdrive
Boss SD-2 Dual Overdrive
Chandler Tube Driver
Crowther Audio Hotcake Overdrive
Danelectro Daddy O Overdrive
DOD 250 Overdrive / Preamp
DOD FX-50B Overdrive Plus
Electro-Harmonix Hot Tubes
Fulltone Fulldrive II Overdrive
Guyatone OD-2 Overdrive
Hobbertt Overdrive Faiska
Ibanez TK-9999US Tube King Overdrive
Ibanez TS-10 Tube Screamer Overdrive
Ibanez TS-808 Tube Screamer Overdrive Pro
Ibanez TS-9 DX Turbo Tube Screamer Overdrive
Ibanez TS-9 Tube Screamer Overdrive
Klon Centaur Overdrive
Landscape Organic Drive e Booster
Lovetone Brown Source Overdrive
Marshall Drivemaster Overdrive Distortion
Marshall Guv'nor Overdrive
Marshall Shredmaster Overdrive / Distortion
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
MXR Distortion Plus
Onerr Carbon-X
Onerr Tungsten
Oner Overdrive
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
ProCo Rat II Overdrive/Distortion
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
ProCo Vintage Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
Stamps Amplification Drive-O-Matic Overdrive
Tech 21 Bass Driver / Direct Box
Tech 21 SansAmp Classic
Tube Works 901 Real Tube Overdrive
Visual Sound Jekyll & Hyde Ultimate Overdrive
Vox 810 Valve Tone Overdrive
Way Huge Red Llama Overdrive
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
DISTORTION:
É uma saturação mais dura e pesada, e em relação ao overdrive tem os harmônicos mais acentuados. O sinal fica mais “sujo” tornando-se ideal para estilos mais “pesados” de Rock.
Uns dos mais recentes campeões de vendas são os Simulamps que simulam os timbres de amplis clássicos, e no nosso caso aqui, simula as distorções de amplis clássicos.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Distortion – controla a quantidade de distorção;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone ou Equalização – controla as quantidades de graves e agudos. Esse controle nessas unidades vão desde um botão (Boss DS-1) até quatro botões (Boss MT-2) controalndo graves, agudos, médios e região de médios.
Exemplos:
Bixonic Expandora Overdrive / Distortion
Boss DF-2 Super Distortion & Feedbacker
Boss DS-1 Distortion
Boss DS-2 Turbo Distortion
Boss HM-2 Heavy Metal Distortion
Boss MT-2 Metal Zone Distortion
Boss OS-2 Overdrive Distortion
Danelectro DD-1 Fab Tone Distortion
DOD FX-56 American Metal
DOD FX13 Gonkulator Ring Modulator
Electro-Harmonix Big Muff Pi Distortion Russian
Electro-Harmonix Big Muff Pi Distortion USA
Electro-Harmonix Hot Tubes
Ibanez SD-9 Sonic Distortion
Ibanez SM-7 Smash Box Distortion
Landscape Brutall Distortion
Marshall Drivemaster Overdrive Distortion
Marshall Shredmaster Overdrive / Distortion
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Maxon Distortion and Sustainer
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
MXR Distortion II
MXR Distortion Plus
Onerr Distortion
Onerr Super Distortion
Onerr Tungsten TO-3
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
ProCo Rat II Overdrive/Distortion
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
ProCo Vintage Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
TC Electronic Booster / Line Driver / Distortion
Tech 21 SansAmp Classic
Tech 21 SansAmp GT-2 (e todos os seus clones)
Tech 21 SansAmp TriAC (esse deveria ter um clone)
Tech 21 SansAmp TriOD
Tokai TDS-2 Distortion
Tube Works 901 Real Tube Overdrive
Visual Sound Jekyll & Hyde Ultimate Overdrive
Vox 830 Distortion Booster
WaveBox Argos
Yamaha DI-10MII Distortion
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
FUZZ:
As primeiras unidades de saturação foram os Fuzz, que apareceram na década de 60 e foram muito populares. O mais clássico e popular Fuzz desta época foi o “Fuzz Face”, famoso por ter sido usado pelo mestre Jimi Hendrix. O Fuzz tem um timbre muito particular que realça os harmônicos ímpares, evidenciando muito a onda quadrada. Provavelmente seja esse o motivo de ser difícil audição, alguns acordes.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Fuzz – controla a quantidade de saturação;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone – controla o corte e acréscimo de freqüências agudas.
Exemplos:
Bertola Mini Fuzz
Boss FZ-2 Fuzz / Boost
Colorsound Tone Bender Fuzz
Dallas Arbiter Fuzz Face
DOD FX-25 Classic Fuzz
Dunlop Fuzz Face Reissue
Dunlop JH3S Jimi Hendrix Octave Fuzz
Effector 13 Super Tri-Fuzz
Electro-Harmonix Fuzz Wah
Fender Blender Fuzz Octave
Fender Fuzz Wah
Frantone Peach Fuzz
Fulltone Soul Bender
Fulltone Ultimate Octave Fuzz/Octave
Home-Made Fuzz
Ibanez FZ-5 Sixties Fuzz
Marshall Supa Fuzz
MXR Blue Box
Paul Hammond Fuzz
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Mongoose Fuzz
Roger Mayer Octavia Fuzz/Octave
Roger Mayer Octavio Fuzz/Octave Prototype
Roger Mayer Rocket Fuzz
Roger Mayer Voodoo Axe Fuzz
Roger Mayer Voodoo Bass Fuzz
Roger Mayer Voodoo-1
SIB! Buttface Fuzz
UniVox Super Fuzz
VooDoo Lab Boss Tone Fuzz
Vox Tone Bender Vintage
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
Zvex Fuzz Factory
BOOST / PRÉ AMP:
Nada mais é do que um efeito que aumenta o volume do sinal que recebe, mas sem chegar a saturar/distorcer. É um aumentador de volume.
Bom se lembrarmos que a saturação é volume sobre volume, o boost é então um ótimo saturador de outros efeitos de ganho, ou seja se colocarmos mais volume da entrada de um pedal de distorção/overdrive/fuzz, o resultado final é mais saturação na saída de uma dessas unidades. A gora se pegarmos uma unidade de distorção/overdrive/fuzz, e ligarmos na saída deles o boost, teremos nada mais nada menos do que o volume do efeito aumentado.
Raciocinando, todos pedais de ganho, se zerarmos a distorção/drive dos pedais de distorção/overdrive/fuzz, teremos também um booster, com a vantagem de usarmos a equalização/tone desses pedais para ajustarmos o timbre.
Devido algumas particularidades que trataremos mais pra frente o COMPRESSOR e o EQUALIZADOR também podem atuar como booster.
O botão de regulagem que geralmente compõe essas unidades é:
Volume – controla o volume do sinal que recebe.
Exemplos:
Banzai Cold Fusion Overdrive
Barber Electronics Direct Drive
Boss FZ-2 Fuzz / Boost
DOD 250 Overdrive / Preamp
DOD FX-10 Bifet Preamp
Hobbert Baby Booster
Klon Centaur Overdrive
Lee Jackson Custom preamp
Marshall DRP-1 Preamp / Direct Box
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
MXR Micro-Amp Preamp
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
TC Electronic Booster / Line Driver / Distortion
Yamaha AG Stomp Acoustic Preamp / Mic Modeler / FX
Zvex Super Duper 2-in-1
Zvex Super Hard-On Preamp / Boost
Dallas Arbiter Rangemaster
Dan Armstrong Red Ranger
Glen Fryer Treble Booster Brian May Model
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>>> Grupo dos efeitos de MODULAÇÃO <<<
Estão inclusos no grupos efeitos como CHORUS, FLANGER, SIMULADORES DE LESLIE, PHASER, VIBRATO/TREMULO, RING MODULATOR, etc.
Se formos contar de verdade esse grupo pode ficar gigante se começarmos a contar efeitos vindos da combinação de outros de modulação já existente.
Indico para aprendizagem sobre modulação, os artigos do nosso amigo de FCC, o OldMonkey/Macaco veio, “como montar um chorus e flanger”, lá além da montagem ele explica de forma magistral esses efeitos, funcionamento, etc.
A categoria de modulação trabalha dentro do principio de dobra de sinal, alteração na freqüência, alteração da afinação, alteração da amplitude, alteração na fase do sinal.
PS. Se levar o conceito ao pé da letra os efeitos de PITCH podem ser inclusos em modulação, mas nesse tópico vou colocar em grupo separado.
Descreverei os principais.
CHORUS:
Para entendermos como funciona um chorus, vamos imaginar a seguinte situação: se dois guitarristas tocam o mesmo acode/nota ao mesmo tempo várias vezes, os dois sons gerados por eles vão ter um certo atraso gerado pela diferença execução existente entre um guitarrista e outro, os dois sons estarão sutilmente desafinados, visto que cada guitarrista tem sua “pegada”, e também os sons estarão diferentes devido aos equipamentos serem diferentes (mesmo se for da mesma marca e modelo, nenhum equipamento é igual a outro, nem que essa diferença seja sutil, mas existe). O chorus faz exatamente isso, só que eletronicamente. O atraso gerado geralmente é algo em torno de 20ms e 30ms e esse atraso é somado à onda original, gerado pela guitarra.
Este atraso é levemente desafinado pela variação de velocidade da onda. Imagine dois toca fitas tocando junto só que um deles têm uma leva variação de velocidade, isso gerará uma desafinação e quando os dois forem somados haverá um Chorus.
A variação de velocidade da onda é gerada pelo LFO (Low Frequency Oscilator) – oscilador de baixas freqüências. Variando sua velocidade, o LFO faz mudanças em freqüências muito baixas, fazendo uma leva desafinação no sinal que é dobrado.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Depth – controla a profundidade da onda dobrada, acentuando ou atenuando a desafinação.
Rate / Speed – Controle de velocidade da oscilação, o distanciamento da afinação (pitch) original.
Outros – os chorus modernos possuem outros recursos como Volume do efeito, Tone para dar mais um brilho no efeito e até um botão (no caso do Ibanez CF-7) chamado 10ms que atrasa mais 10ms do sinal já atrasado. Mas o que comando realmente o chorus é o Depth e o Rate, qualquer outro botão é recurso adicional.
Exemplos:
Boss CE-1 Chorus Ensemble
Boss CE-2 Chorus
Boss CE-3 Chorus
Boss CE-5 Chorus Ensemble
Boss CEB-3 Bass Chorus
Boss CH-1 Super Chorus
Boss DC-2 Dimension C
Boss DC-3 Digital Dimension
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Danelectro Cool Cat Chorus
Digitech XMC Multi Chorus
DOD FX-65 Stereo Chorus
Dunlop Rotovibe
Dunlop UniVibe
Electro-Harmonix Clone Theory Chorus/Vibrato
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Electro-Harmonix Small Clone Analog Chorus
Electro-Harmonix Stereo PolyChorus
Fulltone ChoralFlange
Fulltone Deja 'Vibe
Ibanez BC-9 Bi-Mode Chorus
Ibanez BCL Bi-Mode Chorus
Ibanez CF-7 Chorus/Flanger
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Ibanez SC-9 Stereo Chorus
LandScape Angel Chorus
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Maxon CS-9 Pro STEREO CHORUS PRO
MXR Micro Chorus
MXR Stereo Chorus
Roger Mayer Voodoo Vibe
Sweet Sound Ultra-Vibe Chorus/Vibrato
TC Electronic TCF Chorus/Flanger
Tokai TCH-1 Chorus
Yamaha AG Stomp Acoustic Preamp / Mic Modeler / FX
Yamaha CH-10MII Chorus
FLANGER:
Esse efeito é semelhante ao phase e foi usado pela primeira vez em uma gravação pelo inovador guitarrista Les Paul.
Inicialmente o principio de funcionamento é igual do chorus (dobra + atraso + desafinação + sinal original), mas quando esse chorus foi soar, pegaram essa saída e jogaram novamente na entrada, ou seja, pegaram o sinal que ia sair de um chorus e realimentaram ele, jogando esse sinal na entrada novamente. Então o sinal é tratado como chorus e volta para um segundo tratamento causando um efeito de “redemoinho” ou de “avião a jato”.
Na verdade esse efeito acontece devido a realimentação do sinal que provoca o cancelamento de algumas freqüências criando a sensação de decaimento e aumento em alguma delas.
O flanger permite então vários ajustes, desde um chorus comum (é só deixar o botão Res ou Resonance ou Feedback no zero e ajustar o Depth e o Rate) passando por sons metálicos com ambiências reflexivas a dimensões pequenas (algo como um cano d’agua) até o som de aviões a jato.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Depth – controla a profundidade da onda dobrada, acentuando ou atenuando a desafinação.
Rate / Speed – Controle de velocidade da oscilação, o distanciamento da afinação (pitch) original.
Res / Resonance / Feedback / Regen – esse é o responsável pela quantidade de sinal que realimentará o efeito, quanto mais realimentação, mais presente será o efeito flanger.
Outros – os flangers modernos possuem outros recursos como Volume do efeito, Tone para dar mais um brilho no efeito e até um botão (no caso do Ibanez CF-7) chamado 10ms que atrasa mais 10ms do sinal já atrasado. Mas o que comando realmente o flanger é o Depth, o Feedback e o Rate, qualquer outro botão é recurso adicional.
Exemplos:
ADA Flanger
Boss BF-2 Flanger
Boss DC-2 Dimension C
Digitech XTF Turbo Flange Stereo Flanger
DOD 101 Flanger
DOD FX-75C Stereo Flanger
DOD FX747 Supersonic Stereo Flanger
Electro-Harmonix Electric Mistress Flanger
Electro-Harmonix Stereo PolyChorus
Fulltone ChoralFlange
Ibanez CF-7 Chorus/Flanger
Ibanez DFL Flanger
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez FL-9 Flanger
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Musictronics/Mutron Flanger
MXR Micro Flanger
MXR Stereo Flanger
Pearl Flanger
Ross Flanger
TC Electronic TCF Chorus/Flanger
Tychobrahe Pedal Flanger
Vox Flanger
PHASER:
Esse é o efeito em que Eddie Van Halen arrebentou, confira o trabalho “Atomic Punk” desse mestre da guitarra.
O phase era produzido originalmente gravando e reproduzindo o mesmo sinal em dois gravadores; as variações de pitch e velocidade provocam um efeito (wooshing). Largamente utilizado nos anos 60 pelas bandas psicodélicas, o phaser continua a ser um efeito popular. Esta unidade data de meados dos anos 70.
O interessante resultado sonoro caracterizado neste efeito é obtido da seguinte forma: soma-se à onda original uma onda de mesma freqüência e amplitude, mas com uma variação temporal e linear de fase, o que resulta em uma série de interferências construtivas e destrutivas. O único parâmetro desse tipo de efeito é a freqüência com que varia a fase da onda somada à original.
O efeito de phase emprega atrasos muito curtos na faixa de 1 a 10 ms. Quando o sinal original é atrasado em relação ao sinal repetido ocorre um efeito conhecido por comb filter no qual as frequências cujos períodos estão diretamente relacionados ao tempo de atraso são atenuadas e reforçadas devido ao cancelamento de fase. Efeitos de phase utilizam um determinado número de filtros para gerar o efeito comb. Usando um modulador (LFO) para mover esse filtro dentro de uma determinada região do espectro causa um cancelamento de fases variável dependente das frequências usadas.
A diferença entre phase e flanger é que neste último a atenuação e o reforço das frequências ocorrem em intervalos regulares enquanto que no phase isso depende da disposição dos filtros. Além disso, no phase o espaçamento, a largura e a intensidade (depth) podem ser variáveis. Em geral, flange tem um efeito no campo das alturas mais pronunciado que o phase.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Rate / Speed - Determina a velocidade com o que o modulador irá varrer ciclicamente a faixa de espectro determinada.
Range - determina essa faixa do espectro a ser varrida pelo modulador.
Outros - filtros, feedback loop.
Exemplos:
ADA Final Phase
Big Briar Mooger Fooger MF-103 Phaser
Boss PH-1 Phaser
Boss PH-1r Phaser
Boss PH-2 Super Phaser
Boss PH-3 Phaser Shifter
DOD FX20C Stereo Phaser
Electro-Harmonix Bad Stone Phaser
Electro-Harmonix Small Stone Phaser Russian
Electro-Harmonix Small Stone Phaser USA
Fulltone Deja 'Vibe
Guyatone PS-3 Phase Shifter
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Ibanez PH-7 Phaser
Ibanez PT-707 Phasetone II Phaser
Ibanez PT-9 Phaser
Ibanez PT-909 Phase Tone Phaser
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Maestro Phase Shifter
Motorphasor Phaser
Musictronics/Mutron Bi-Phase Phaser
Musictronics/Mutron Phaser II
MXR Phase 100 Phaser
MXR Phase 45 Phaser
MXR Phase 90 Phaser
Pearl Phaser
Ross Phaser
TC Electronic XII Progammable Phaser
Tokai TPH-1 Phaser
UniVox Micro-Fazer Phaser
Yamaha PH-10MII Phaser
SIMULADORES LESLIE / ROTARY SPEAKER:
Efeito obtido originalmente com uma caixa acústica girando, o que produz alterações de fase interessantes, principalmente em timbres de órgão e cordas. Esse efeito foi primeiramente gerado pela caixa Leslie, que era muito usada com os antigos órgãos Hammond. Para guitarra esse efeito é algo próximo de um chorus.
Qual a diferença entre caixa Leslie e Rotary Speaker??? Simples. A Leslie é um objeto que possui “falantes” acoplados a um motor. Rotary Speaker é o efeito que gerado pela Leslie, quando os falantes estão girando.
Exemplos:
DOD FX22 VibroThang
Dunlop UniVibe
Fulltone Deja 'Vibe
Hughes and Kettner Tube Rotosphere
UniVox Uni-Vibe
UniVox UniVibe
VooDoo Lab Micro Vibe
VIBRATO / TRÊMULO:
O conceito de vibrato e trêmulo se confundem, na verdade é até caso de muitas discussões. É certo que realmente esses dois itens se confundem, principalmente porque até fabricantes de pedais fazem pedais chamados Trêmulo e pedais chamados Vibrato, mas eu não vou discutir com ninguém mas vou postar aqui minhas conclusões mediante as pesquisas que fiz.
Então, qual é a diferença entre vibrato e trêmulo??? O conceito de vibrato é múltiplas variações de tom, você treme a mão esquerda, como se estivesse fazendo vários bends menores na mesma nota ou treme a sua ponte fazendo o mesmo efeito. Trêmulo é a técnica usada para obter o efeito de Vibrato. Isso mesmo a técnica que consiste em tremer a corda com a mão ou com a alavanca, gerando um Vibrato é exatamente o Trêmulo. Resumindo Trêmulo é a técnica, a execução que tem por resultado o efeito vibrato.
Nos pedais isso não passa de variação da freqüência do sinal. A esse sinal que sofre a variação de freqüência não é adicionado o sinal original como acontece no chorus, flanger, por exemplo.
Existem também versões que apontam que Vibrato é variação de tom (como expliquei acima) e Trêmulo é uma variação periódica de amplitude (como variar periodicamente o botão de volume num aparelho de som).
Fica a critério de cada um escolher em qual versão acreditar. Ambas as explicações têm nexo...
Exemplos:
Boss PN-2 Tremolo Pan
Boss PS-5 Super Shifter
Boss TR-2 Tremolo
Boss VB-2 Vibrato
Colorsound Tremolo
Diaz Tremodillo Tremolo
DOD FX22 VibroThang
Dunlop Rotovibe
Dunlop UniVibe
Dunlop TS-1 Tremolo Stereo Pan
Dunlop TVP-1 Tremolo Volume
Electro-Harmonix Clone Theory Chorus/Vibrato
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Electro-Harmonix Wiggler Tremolo / Vibrato
Fulltone Deja 'Vibe
Guyatone VT-3 Vintage Tremolo
Hughes and Kettner Tube Rotosphere
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Prescription Electronics Throb Tremolo
Rocktron Surf Tremolo/Compressor
Roger Mayer Voodoo Vibe
Sweet Sound Ultra-Vibe Chorus/Vibrato
VooDoo Lab Micro Vibe
VooDoo Lab Tremolo
Zvex Seek Wah / Tremolo / Filter
OUTROS MODULADORES:
Como eu disse anteriormente se for para descrever todos os efeitos moduladores, isso precisaria de um trabalho muito grande, pois alem dos três (chorus, flanger e phaser) descritos existem outros que são combinação ou variação um dos outros. Enfim onde houver uma variação ou de fase, ou de freqüência e até mesmo de amplitude e que essa variação ou essas variações seja combinada com o sinal original poderá ser um modulação. Depois, ainda, desse resultado obtido, se usa-lo para realimentar o circuito haverá mais opções de efeitos todos oriundos de uma modulação ou modulações sejam elas quais forem.
Exemplos:
Big Briar Mooger Fooger MF-102 Ring Modulator
DOD FX13 Gonkulator Ring Modulator
Fender Blender Fuzz Octave
Maestro Ring Modulator
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>>> Grupo dos efeitos de AMBIÊNCIA <<<
São os Delays e Reverbs. São os efeitos mais caros do mercado.
Estão disponíveis nas versões digital e analógico com variados recursos.
Os aspectos sonicamente reconhecíveis de um ambiente na reprodução podem são resumidos como "ambiência" e correspondem principalmente à reverberação e eco presentes.
DELAY:
Delay em inglês é atraso. Nos pedais esse atraso é gerado eletronicamente ou digitalmente para dar o efeito de ambiência conhecido como eco.
Eco é um fenômeno acústico de reflexão do som. Se uma pessoa grita do alto de uma montanha, p som ira na direção de um obstáculo que refletirá o som na direção da pessoa, de volta. No caso da guitarra, inicialmente os delays foram feitos a partir de uma máquina com fita magnética (tipo k7) que gravam e devolve o som gravado com dois cabeçotes, um de gravação e outro de reprodução. O tempo de delay era regulado através da velocidade com que essa fita girava no aparelho.
Depois disso veio o delay analógico eletrônico e em meados da década de 80 veio os delay eletrônicos digitais – a vantagem desses eletrônicos é a maior capacidade de armazenamento de dados gerando delay de mais de 1 segundo.
Geralmente gerado pelo armazenamento do sinal de áudio em um buffer eletrônico por certo período de tempo para depois ser reenviado para a saída de áudio. O efeito mais simples é conseguido pela soma do sinal original com o sinal atrasado.
Alguns guitarristas não gostam do som digital e preferem as unidades analógicas e alguns chegam pagar um dinheirão para ter uma máquina de delay de fitas magnéticas como, por exemplo, os “Echoflex”. Na verdade quem gosta do delay de fita é quem curte a onda vintage, pois ocorre uma deterioração na fita magnética e essa deterioração “passa” ao som atrasado, com certas mudanças no timbre (freqüência e leves desafinações), de forma proporcionalmente acentuada conforma as repetições do delay, o que dá ao som da guitarra uma “vibe”, um “calor”, um “sabor” vintage. Entre vários guitarristas pode indicar uns adeptos como Brian Setzer, Eric Johnson, Uli John Roth, etc.
Devido ao avanço da tecnologia, muitos processadores trabalham com conversão A/D (analógico-digital) de 24 bits, proporcionando a algumas unidades a capacidade de emular com fidelidade a deterioração dos atrasos dos delay de fita.
Outro recurso que acrescentou ao efeito foi o chamado “Tap Tempo”, onde o tempo de delay é ajustado através de uma chave onde se aciona pressionando a chave no intervalo de tempo desejado.
Delays múltiplos podem ser gerados pela reinserção repetida do sinal atrasado. Multitap delays são gerados a partir de um único e longo delay que é repetido em intervalos diferentes, gerando múltiplas repetições. Ping-pong delays são obtidos pelo direcionamento alternado de cada repetição para os canais esquerdo e direito da saída de áudio.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Delay Level – Volume do som atrasado, volume do efeito delay;
Delay Time – Controla o tempo entre uma repetição e outra do delay;
Feedback – Controla o número de repetições que o delay terá;
Outros – Unidades com recursos adicionais podem ter os controles: Tap Tempo, ping-pong, reverse, hold (repetições infinitas), multi delay, etc...
Exemplos:
- Analógicos:
Big Briar MF-104 Mooger Fooger Analog Delay
Boss DM-1 Analog Delay Machine
Boss DM-2 Analog Delay
Boss DM-3 Analog Delay
DOD 680 Analog Delay
DOD FX-90 Analog Delay
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Ibanez AD-9 Analog Delay
Maxon AD900 Analog Delay
MXR Analog Delay
Way Huge Aqua-Puss Analog Delay
- Digitais:
Akai E1 Headrush Delay Echo Looper
Boss DD-2 Digital Delay
Boss DD-3 Digital Delay
Boss DD-5 Digital Delay
Boss DD-6 Digital Delay
Boss DSD-2 Sampler Delay
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss RV-2 Reverb
Boss RV-3 Reverb Delay
Carl Martin Delayla
Carl Martin DeLayla XL
Carl Martin Red Repeat Guitar
Danelectro DE-1 Dan-Echo
Danelectro DJ-3 BLT Slap Echo
Danelectro Reel Echo Tape Simulator
DigiTech DigiDelay
Digitech PDS-8000 Echo Plus Delay Sampler
Digitech XDD Digidelay Delay
DOD DFX-9 Digital Delay
DOD DFX-94 Digital Delay / Sampler
Electro-Harmonix 16 Second Delay
Guyatone MD-3 Micro Digital Delay Pedal
Hughes & Kettner Replex Tube-Driven Tape Delay Simulator
Ibanez DE-7 Delay Echo
Ibanez DL-10 Digital Delay
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Korg 301DL Dynamic Echo
Landscape EDY
Line 6 ToneCore Echo Park
Line 6 DL-4 Delay Modeler
Marshall Echohead
SIB! Mr Echo
Tokai TDL-1 Digital Delay
WaveBox Triton
- Reverse:
Boss DD-5 Digital Delay
Danelectro Wasabi Forward-Reverse Delay
Digitech XDD Digidelay Delay
Electro-Harmonix 16 Second Delay
REVERB:
Efeito irmão do delay, a diferença está que ao invés de se ter uma única reflexão “indo e voltando” da origem sonora ao obstáculo, agora o reverb apresenta várias reflexões com vários tempos de atrasos diferentes, pois temos que imaginar vários obstáculos, uma mais perto outro mais longe e a reflexão do obstáculo mais próximo é mais rápido do que o que está mais longe..
Numa sala de concerto, o som que espectador ouve contém tanto o som original produzido pela fonte (voz, instrumento acústico, sistema de sonorização, etc) quanto às milhares de reflexões desse som original, que bate no chão, paredes e teto, até chegar aos ouvidos, com um pequeno atraso. Essas reflexões são como milhares de ecos do sinal direto que, devido à sua grande quantidade, não são perecebidas exatamente como ecos, mas sim como “reverberação”.
Baseados na reflexividade de um ambiente podemos distinguir os materiais de que ele é composto. Em salas grandes com paredes elevadas de tijolo a reverberação geralmente é muito pesada e precisa de algum tempo até cessar. Já uma sala pequena, com muitos objetos dentro, possui uma reverberação muito pequena, em geral nem percebida como tal. Entretanto, essa pequena reverberação de fato existe, e por essa a razão é que os projetistas de processadores de efeitos incluirem vários tipos básicos de reverberações, dando a eles nomes de tipos diferentes de “salas”. É muito natural, por exemplo, que uma programação de reverb chamada “Catedral” produza uma reverberação longa e muito densa, enquanto uma programação chamada de “Room” represente a acústica de uma sala muito menor.
As primeiras unidades foram os reverbs de mola e de placa.
Um reverb de placa é composto de uma placa fina de aço ou outro metal resistente coberto com liga de ouro, que é posto a vibrar pelo sinal a ser processado (reverberado). Em outro ponto da placa o sinal é captado por um transdutor e então adicionado ao sinal original.
O reverb de mola usa o mesmo principio, mas o som reverberado possui uma qualidade inferior ao do sistema com placa. Sinais com muita dinâmica, como bateria, sofrem uma compressão alta quando reproduzidos num reverb de mola.
Hoje os processadores de efeito conseguem emular qualquer tamanho de sala com superfícies distintas.
Resumindo, o tipos de reverbs são Plate (sala pequena com superfícies muito reflexivas), Room (sala de porte médio – tem a intenção de soar um ambiente caseiro comum), Hall (sala de grande porte, ambientes amplos – som de Catedral), Chamber Hall (câmaras de concerto) e finalmente o usados por guitarristas, o Spring (reverb de mola dos amplis de guitarra).
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Reverb type – seleciona o tipo de sala a ser escolhida;
Decay / Time – controle de duração do reverb até não ter nenhuma reflexão soando;
Mix – controla a mistura do som reverberado com o som original;
Diffusion – controle de densidade das reflexões;
Pré-Delay – controle de tempo para que o som comece a reverberar
Exemplos:
Boss RV-2 Reverb
Boss RV-3 Reverb Delay
Boss RV-5 Reverb
Danelectro Corned Beef Reverb
Danelectro Spring King Spring Reverb
DigiTech DigiVerb Digital Reverb Pedal
Digitech TSR24 True Stereo Reverb
Electro-Harmonix Holy Grail
Guyatone MR-2 Micro Reverb
Onerr DG-1 Digital Reverb
Marshall Reflector Digital Reverb
Rocktron Cyborg Digital Reverb Pedal
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>>> Grupo dos efeitos de TONALIDADE <<<
A esse grupo de efeitos pertence todos efeitos que atuam alterando a equalização (grave, médio, agudo) do som.
São pertencentes desse grupo então Acoustic Simulator, Auto wah, WahWah, Envelop Filters, Equalizers, Filters, Pickup Simulator e qualquer outro que altere o timbre do som original utilizando apenas a alteração na equalização.
EQUALIZER:
É encontrado em diversos tipos de consoles como pedal, rack, em amplificadores, pedais de Drive/Distortion/Fuzz e outros efeitos possuem nem que seja um único botão que ofereça acréscimo ou corte de freqüências, para guitarra, geralmente, agudos e médios (que é onde está o segredo do timbre para a guitarra).
Esses outros efeitos, provando que aquele controle pertence ao grupo dos efeitos de tonalidade, esse botão chamasse Tone.
Os pedais exclusivamente de equalização são encontrados em dois tipos principais, o Paramétrico e o Gráfico.
Como paramétrico (menos usado como equalizer e é encontrado nos pedais de distorção mais pesada como o Boss MT-2 e Marshall Jackhamer) permite ajustar as freqüências grave, aguda, média e região dessa média.
Como gráfico (largamente usado por guitarristas), permite ajustar individualmente o ganho (ou redução) em faixas (bandas) separadas do espectro do sinal (normalmente 7 ou 10 bandas no caso de guitarra). O ajuste de cada banda é feito por meio de um controle deslizante, de forma que as posições desses controles permitem uma visualização imediata de como o equipamento está atuando sobre o sinal.
Exemplos:
Behringer Beq-700 Equalizer
Boss GE-7 Equalizer
Boss PQ-4 Parametric Equalizer
DOD FX-40B Equalizer
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Maxon GE601 Graphic Equalizer
MXR 10 Band Equalizer
MXR KFK-1 Kerry King Ten Band Equalizer
WAH-WAH:
Este efeito foi popularizado por muitos guitarristas de música pop, rock e blues, que usam pedais de wah-wah. O mestre Hendrix foi um dos guitarristas que fizeram a guitarra chorar usando esse efeito.
Basicamente, é um filtro passa-banda que varre o espectro e atenua as freqüências baixas e altas durante a varredura. O efeito obtido é semelhante ao próprio nome “wah-wah”. Na verdade é preciso “ter a manha” para que o efeito fique legal.
Alguns Wah-Wah digitais simulam várias vogais “faladas” quando esse pedal é acionado.
A maioria dos wah-wahs funcionam com potenciômetro e uma chave liga/desliga que é acionada por pressão, localizada logo abaixo do pedal de controle contínuo. Mas existem pedais que são acionados automaticamente quando se encosta o pé no pedal, não usam potenciômetro e sim uma célula foto-elétrica, o que evita ruídos comuns em potenciômetros. Como tudo existe suas desvantagens e vantagem nesse sistema automático, não é possível usar um recurso que vários guitarristas usam que é o de usar o wah como “mid-boost” (o pedal fica na posição central – esse recurso é muito usado pelo guitarrista Santana).
Assim como todos efeitos as características timbristicas serão variadas de modelo para modelo e de marca para marca.
Exemplos:
Boss FT-2 Dynamic Filter
Boss PW-10 V-Wah Pedal
Budda Bud-Wah
Behringer HellBabe Wah
Colorsound Wah Wah
Danelectro Trip L Wah Pedal
DigiTech EX-7 Expression Factory
Digitech XP-100 Whammy Wah
DOD FX-17 Wah Volume
Dunlop 535Q Wah Pedal
Dunlop 95Q Wah Pedal
Dunlop Jimi Hendrix Wah Pedal
Dunlop Original CryBaby Wah Pedal
Dunlop Zakk Wilde Wah Pedal
Dunlop 535QC Chrome Crybaby Wah Pedal
Dunlop Crybaby Classic Fasel Inductor Wah Pedal
Dunlop DB-01 Dimebag Crybaby From Hell
Dunlop GCB-80 High Gain Volume Pedal
Electro-Harmonix Fuzz Wah
Fender Fuzz Wah
Fulltone Clyde Wah
Geoffrey Teese RMC1 Wah
Ibanez WD7 Weeping Demon Wah Pedal
Ibanez WH-10 Wah
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Morley Bad Horsie 2 Contour Wah
Morley Bad Horsie Wah
Morley PBA-2 Bass Wah
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
Onerr Cry baby CB-1
Onerr Fat Boy1
Onerr Fat Boy2
Rocktron Black Cat Moan Wah Pedal
Roger Mayer 9090A Wah Mod Upgrade
Roger Mayer Vision Wah
Roland Mister Multi-Mode Wah
Shelter EWP-1 wah
Snarling Dogs Blues Bawls Wah Pedal
Thomas Organ Cry Baby Wah
Tychobrahe ParaPedal Wah
Vox 847 Wah
Vox King Wah
Vox V846 Wah
Vox V847UJ Union Jack Wah
Vox V848 Clyde McCoy Wah Wah Pedal
Zvex Wah Probe
AUTO WAH / DYNAMIC WAH / FILTERS / ENVELOP FILTERS:
Os efeitos acima citados são semelhantes.
No ''wah'' controlado com o pé, a variação que se dá ao pisar no pedal faz com que a onda sonora tenha certa região de freqüências acentuada: pisando-se até o fim do pedal, são ouvidas as freqüências mais agudas; voltando-se à posição inicial, ouvem-se as mais graves. No auto-wah, essa variação é feita de forma automática, de maneira que há sempre uma oscilação entre freqüências mais agudas e mais graves. É importante ressaltar que a onda padrão adotada é discretizada (formada apenas por 10 freqüências). Numa analogia semelhante à utilizada no efeito do tremolo, o auto-wah se assemelha a uma variação periódica no botão tone de um aparelho de som. Assim como o tremolo, ele possui dois parâmetros: um que determina a variação máxima da amplitude para as freqüências ressaltadas, e outro que define o quão rápido ocorrerá essa variação.
No caso do Dynamic o Wah é determinado pela dinâmica (mais ou menos força) comĠque o instrumento é tocado. Assim que as cordas são tocadas com mais força ouve-se o efeito wah.
Exemplos:
Big Briar Mooger Fooger MF-101 Low-Pass Filter
Boss AW-2 Auto-Wah
Boss AW-3 Dynamic Wah
Boss FT-2 Dynamic Filter
Boss SP-1 Spectrum
Boss SYB-3 Bass Synthesizer
Boss TW-1 T-Wah
Danelectro DJ24 French Fries Auto Wah Pedal
Digitech XP-100 Whammy Wah
DOD 440 Envelope Filter
DOD FX-25 Envelope Filter
DOD FX-25B Envelope Filter
Dunlop Q-Zone
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter Mini
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter Plus
Guyatone FB-X Funky Box
Guyatone WR-2 Wah Rocker Envelope Filter
Ibanez AF-9 Auto Filter
Ibanez LF-7 Lo-Fi Filter
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Menatone Mail Bomb Envelope Filter
Musictronics/Mutron III Envelope Filter
Musictronics/Mutron Micro-V Envelope Filter
MXR Envelope Filter
Zvex Seek Wah / Tremolo / Filter
Zvex Wah Probe
SIMULATORS:
Os simuladores que se utilizam da equalização para atingir um timbre são vários. Os mais conhecidos são Pickup Simulator (single/humb. e humb/single), Acoustic Simulator (ainda não conheci um que transforma o som da guitarra em de violão), Speaker/Cabinet Simulator (1x10”, 2x10”, 4x10”, 1x12”, 2x12”, 4x12”, 1x15”), Simulamps (inicialmente vamos desconsiderar os sons distorcidos – embora também tenha a ver – e vamos considerar a simulação dos sons limpos), Mic. Simulator (simula diferentes posições do microfone à frente da caixa escolhida), etc.
Pra quem gosta de timbre, encomendar esses simuladores é uma boa pedida pois são verdadeiros imitadores de timbres.
Ah, mais uma coisa importante, simuladores, seja qual for, não faz milagre ...
Exemplos:
Boss AC-2 Acoustic Simulator
Boss AC-3 Acoustic Simulator
Koch Loadbox II Power Attenuator/Speaker Simulator
Rockman Acoustic Pedal
Sansamp GT-2 Amp. Simulator / Cabinet Simulator / Mic. Simulator
Yamaha DG-Stomp Amp Modeling / Multi-FX Unit
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
Zoom GFX-8 Amp Modeling / Multi-FX Unit
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>>> Grupo dos efeitos de PITCH – altera afinação <<<
Como disse anteriormente, se levarmos ao pé da letra, os efeitos que compõe o Pitch deveriam ser inclusos em modulação, pois neles há uma variação de freqüência.
Permite alterar a freqüência do sinal original. É muito usado para mudar o tom (“pitch”) da nota original. Na voz os Pitchs são usados para criar vozes de monstros, patos, etc.
Os dois mais famosos pedais de Pitch são o Whammy da Digitech e o Pitch Shifter da Boss.
Esse grupo pode até ser dividido em grupos menores que são os Hamonizer, Octaves e Pitch Shifters. Há pedais que se encaixam em duas ou até três modalidades.
Exemplos:
- Harmonizer:
Boss HR-2 Harmonist
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
- Octaves:
Arion MOC-1 Octave
Boss HR-2 Harmonist
Boss OC-2 Octave
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
Digitech XP-100 Whammy Wah
Dunlop JH3S Jimi Hendrix Octave Fuzz
Electro-Harmonix Octave Multiplexer
Electro-Harmonix Octave Multiplexer Deluxe
Fender Blender Fuzz Octave
Fulltone Ultimate Octave Fuzz/Octave
Musictronics/Mutron Octave Divider
MXR Blue Box
Pearl OC-07 Octave
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
Roger Mayer Octavia Fuzz/Octave
Roger Mayer Octavio Fuzz/Octave Prototype
Yamaha OC-10 Octaver
- Pitch Shifter:
Boss HR-2 Harmonist
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
Pearl OC-07 Octave
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>>> Grupo dos efeitos DINÂMICOS <<<
Resumidamente esse grupo é composto dos efeitos que controlam a amplitude (volume) do sinal.
Nesse grupo estão inclusos os efeitos Compressor, Limiter e outros efeitos menos usuais como Slow Gear. Como se trata de dinâmica o Pedal de Volume poderia se encaixar nesse grupo, mas como eu vou explicá-lo comparando com o pedal de Expressão resolvi encaixa-lo em outros.
COMPRESSOR / LIMITER / SUSTAINER:
O Compressor foi criado para controlar os picos de sinais e sinais baixos dando a ambos a mesma amplitude (volume) em gravações profissionais. Os sinais elevados são reduzidos e os baixos são elevados, gerando um som com menos variação de dinâmica, mais constante e com mais sustain.
Pode também ser usado como Boost de pré ou de pós em Distorções e Drives, saturando mais o efeito no caso de pré ou aumentando o volume no caso de pós.
Na mesma onda do compressor, o Limiter atenua os picos de freqüência e antecipa a sobrecarga do som. Faz uma parte daquilo que o Compressor faz, porém atua somente nos picos do sinal, alterando o ganho de entrada para manter um nível fixo.
Já o Sustainer, comparado ao Limiter, faz a outra parte do trabalho de um Compressor, ou seja, amplifica o sinal fraco gerando maior sustentação.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Level – controla o volume do sinal processado;
Tone – corta ou adiciona freqüências agudas e médias-agudas;
Attack – controla o tempo de ação da compressão.
Exemplos:
Anatone Time Stopper
Barber Tone Press Compressor
Boss CS-1 Compression Sustainer
Boss CS-2 Compression Sustainer
Boss CS-3 Compression Sustainer
Dalenectro Surf & Turf
Digitech Main Squeeze
DOD FX-15 Swell
Electro-Harmonix Black Finger Tube Compressor
Guyatone ST2 Compressor / Sustainer
Ibanez CP-5 Compressor
Keeley Compressor
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Line6 Constrictor Compressor
MXR Limiter
MXR Dyna-Comp Compressor
Onerr Titanium Compressor
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
Retrospec The Squeeze Box Compressor
Rocktron Surf Tremolo/Compressor
Rocktron Big Crush
Ross Compressor
Way Huge Saffron Squeeze Compressor
>>> OUTROS EFEITOS <<<
Resumindo, para falarmos de efeitos, levaria muito tempo, pois o assunto é muito vasto, principalmente se tratarmos desde como usa-los até entrar em detalhes mais profundos como o circuito como atua cada componente eletrônico do circuito, etc.
Bom, fiz uma divisão em grupos onde encaixei alguns efeitos, mas nem todos se encaixaram nesses grupos, então eu os colocarei nesse grupo chamado outros e isso não quer dizer que esses efeitos tenham sua importância depreciada, mas ao contrário são muito importantes e vou tentar descrever seu funcionamento.
NOISE GATE / NOISE SUPRESSOR:
A qualidade do seu som é diretamente proporcional à qualidade dos equipamentos que você está usando o que estão inclusos os captadores, cabos, pedais, fonte dos pedais, amplificador e até a tensão das tomadas.
Dependendo do efeito, por exemplo efeitos de ganho e compressores, que você estiver usando, um “hum” ou qualquer tipo de perturbação sonora (ruído) poderá ser ouvido prejudicando a qualidade da sua gravação ou apresentação ao vivo.
Se o som principal for relativamente mais alto do que esse ruído poderá ser mascarado e praticamente não será notado. Porém nem sempre isso acontece... Aí entra a necessidade de se adquirir um pedal Noise.
Mas qual Noise??? O Noise Gate ou o Noise Supressor???
Bom não estou aqui pra te falar o que adquirir mas vou explica cada um deles e você decida o que vai adquirir!!!
Os Noise Gates atenuam o sinal quando sua amplitude cai. O noise gate é regulado pra liberar a passagem de som somente a partir de certos decibéis, ou seja, se você para de tocar e não diminui o volume da guitarra, ele corta o som, dando um "mute". Mas na hora que você tocar, ele vai liberar a passagem de todo o som, inclusive os ruídos. No encadeamento ele é colocado em linha com os outros pedais. Em algumas aplicações esse método não é muito útil, uma vez que a transição “liga/desliga” é drástica, e soa muito pouco natural.
O Noise Supressor atua como um filtro e com isso, ele elimina somente os ruídos que esses pedais criam, deixando somente o sinal da guitarra passar. Deve-se tomar cuidado, pois dependendo da regulagem ele pode cortar as pontas dos agudos, e causar perda de harmônicos. No encadeamento, o Noise Supressor não é ligado em linha como o Noise Gate, ele tem o SEND e RETURN e assim ligado ele estará continuamente filtrando o sinal evitando eventuais ruídos.
No fim desse tópico vou exemplificar alguns setups e suas ligações onde em um deles terá um Noise Supressor ligado para melhor entendimento dessa ligação.
Exemplos:
Ebtech 2 Channel Hum Eliminator
Rocktron Hush Pedal
Boss NS-2 Noise Suppressor / Loop / Power Supply
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
MXR Noise Gate / Line Driver
PEDAL DE VOLUME / PEDAL DE EXPRESSÃO:
Pra começar, não são os mesmos, não fazem a mesma coisa, um não pode fazer a função do outro (a menos que você tenha uma unidade que faça ambas funções como o Ernie Ball Stereo 25k Volume / Expression Pedal).
Embora esses pedais sejam de fácil entendimento e de fácil aplicação, tem gente que faz uma confusão gigantesca com esses pedais.
O Pedal de Volume atua como abaixador de volume e o volume máximo que você consegue atingir com ele é volume normal de como se esse pedal estivesse desligado. Mas isso é útil? Sim! Na hora de um solo alguns guitarristas usam um Boost ligado depois das distorções, o que é legal, mas e se ele quisesse abaixar o volume desse mesmo som? Abaixaria na guitarra? Na guitarra não pode porque ele vai perder a saturação nos pedais de ganho (vão distorcer menos) e isso não pode acontecer. É exatamente aí que entra o Pedal de Volume.
No encadeamento o Pedal de volume deverá ser ligado sempre depois dos pedais de ganho/saturação (Distorção/Drive/Fuzz), pois se for ligado antes, como comentei acima o pedal de ganho perderá saturação. Ligado depois, o volume será controlado sem perder a saturação.
PS. Existem hoje alguns pedais de volume High Gain que aumentam o volume além da amplitude original.
O Pedal de Expressão é uma unidade que sozinha ela não faz absolutamente nada! O pedal de expressão precisa e um outro pedal para poder ter uma função. Por exemplo, o Line6 POD XT (não a Live) não tem nenhum pedal e todos os comandos são manuais. No caso de uma performance ao vivo, a POD XT tem uma entrada para um pedal de expressão e nesse pedal de expressão você pode regular, para controlar com ele, o ganho/saturação da distorção, o volume de saída do som, o wah-wah (é você pode regular o pedal de expressão para virar um wah-wah) e enfim, todo e qualquer parâmetro que a POD XT permitir controlar pode ser controlado pelo pedal de expressão.
Em pedaleiras, todas que tenham um foot de controle contínuo, esse foot é um pedal de expressão. Numa Digitech RP-300A, o pedal de expressão pode controlar praticamente todos os parâmetros dos efeitos de Modulação (resumidamente Rate, Depth e Regen), dos efeitos de Ganho (nesse caso o principal é o parâmetro Gain que controla a quantidade de distorção) além de Wah-wah, Whammy, Volume, etc, isso tudo em tempo real.
Exemplos:
Boss FV-500H Mono Volume Pedal
Boss FV-500L Stereo Volume Pedal
Boss FV-50H Stereo Volume Pedal
Boss FV-50L Stereo Volume Pedal
DOD FX-17 Wah Volume
Dunlop High Gain Volume Pedal
Dunlop TVP-1 Tremolo Volume
Ernie Ball 6165 Stereo Volume/Pan Pedal
Ernie Ball 6166 Mono Volume Pedal
Ernie Ball Stereo 25k Volume / Expression Pedal
Goodrich Model 120 Volume Pedal
Goodrich Model 120 Volume Pedal
Line 6 EX-1 Expression Pedal
Morley Little Alligator Volume Pedal
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
Morley PVO Volume Pedal
Onerr MV500
Roland FV-300H Volume Pedal
ShoBud Volume
SYNTH (SINTETIZADOR):
Essas unidades simplesmente emulam sons de outros instrumentos. Por exemplo, num Roland GR-20 pode-se “tirar” um som de violino, ou piano, ou trompete e até efeitos como vento, mar, percussão, enfim como se fosse um teclado.
Em unidades mais simples de sintetizador o efeito que se tem é somente um som eletrônico desses usados em músicas techno. Em outros se tem só uns efeitos mais doidos que eu classifico como indefinido e que são usados somente em aplicações muito específicas.
Exemplos:
Boss SYB-3 Bass Synthesizer
Digitech XP-300 Space Station
Electro-Harmonix Guitar Micro Synthesizer
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Roland GR-1 Guitar Synth
Roland GR-30 Guitar Synth
Roland GR-700 Guitar Synth
Roland VG-8 Guitar Synth / Amp Modeler / Multi-FX
SAMPLER / LOOPER:
São pedais que gravam por um determinado um frase que está sendo tocada e depois ficam reproduzindo-as indefinidamente. Essas unidades em muitos casos são acompanhadas do efeito Delay.
Exemplos:
Akai E1 Headrush Delay Echo Looper
Boomerang Phrase Sampler / Looper
Boss DSD-2 Sampler Delay
Digitech PDS-8000 Echo Plus Delay Sampler
Digitech XDD Digidelay Delay
DOD DFX-94 Digital Delay / Sampler
Electro-Harmonix 16 Second Delay
SWITCHES (CHAVES):
Esse não é um pedal de efeito e sim um pedal que atua junto com outros pedais de efeitos (e amplis) ligando e desligando os efeitos. Resumidamente os Switches não passam de liga/desliga. Algumas unidades além de liga/desliga podem ser usadas para direcionar para onde o sinal vai, que é o caso dos A/B Box e A/B/Y Box. Ou ainda numa mesma unidade pode ter mais de um liga/desliga que é o caso do Looper que tem um on/off (liga/desliga) para cada loop da unidade.
Exemplos:
- A/B:
Boss LS-2 Line Selector / Loop / Power Supply
DOD 270 A/B Box
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
Morley A/B/Y Switch Box
Whirlwind A/B Selector
- A/B/Y
Morley A/B/Y Switch Box
Whirlwind A/B Selector
- Looper:
Boss LS-2 Line Selector / Loop / Power Supply
Boss NS-2 Noise Suppressor / Loop / Power Supply
Boss PSM-5 Power Supply / Loop
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
Loooper Custom Looper
- On/Off:
Boss FS-5L Latching Footswitch
Vox VFS2 Footswitch
E todos os de amplificadores
AFINADORES:
Bom essa é fácil, com esse equipamento você afina cada corda do seu instrumento de acordo com a freqüência que cada corda gera. O afinador só indica em qual freqüência está (e logicamente irá mostrar qual nota é referente a essa freqüência). Como em qualquer modalidade de equipamentos sempre existem alguns modelos com alguns recursos a mais e com os afinadores não seria diferente. Algumas unidades afinam a guitarra sozinha, outro afinadores mandam uma luz sobre a corda tocada e “detecta” qual corda é e em qual freqüência está, etc.
Os modelos mais usados são os afinadores de mão e os em formato de pedal.
Exemplos:
Arion HU-8500 / 8550 Stage Tuner
Boss TU-12 Chromatic Tuner
Boss TU-12H Chromatic Tuner
Boss TU-2 Chromatic Tuner / Power Supply
Korg DT-1 Digital Tuner
Korg DT-10 Digital Pedal Tuner
CONTROLLERS:
São unidades que, assim como o Pedal de Expressão, não possuem nenhum efeito, esses somente controlam efeitos originados em outras unidades de efeito.
Exemplos:
ADA MPC Midi Foot Controller
Big Briar EP-1 Expression Pedal
Boss FC-50 Midi Foot Controller
Custom Audio Electronics RS-10 Midi Foot Controller
Digital Music Corp GCX Ground Control
Digitech Whammy IV
Dunlop Uni-Vibe / Wah Controller Pedal
Gibson EFC-7 Echoplex Digital Pro Foot Controller
Korg Midi Footswitch Controller
Lexicon MPX R1 Midi Foot Controller
Line 6 FB-4 Foot Controller
Line 6 FBV Foot Controller
Mesa/Boogie Abacus Midi Foot Controller
Oberheim Echoplex Digital Pro Foot Controller
Pete Cornish Controller Pedalboard
Pete Cornish Custom Foot Controller
Rockman Midi Foot Controller
Rocktron All Access Midi Foot Controller
Rocktron Midimate Foot Controller
Roland EV-5 Expression Pedal
Roland FC-100 Midi Foot Controller
Roland FC-100 MKII Midi Foot Controller
DIRECT BOX:
Em muitas situações pode ser necessário conectar a guitarra ou o baixo diretamente ao mixer, em vez de microfonar o som do amplificador. O problema é que ao se conectar uma guitarra ou baixo diretamente à entrada de um mixer o som não fica bom, pois os captadores comuns geralmente produzem um sinal de nível baixo e possuem alta impedância de saída, incompatíveis com as entradas dos mixers, que geralmente possuem impedância relativamente baixa e esperam sinais de nível mais alto.
A incompatibilidade de níveis tende a produzir ruído, pois o pré-amplificador do mixer tem que compensar aumentando o ganho. Já a incompatibilidade de impedâncias, além de também afetar o nível, pode produzir alterar a resposta de freqüências. Por exemplo, ao se conectar uma guitarra diretamente à uma entrada com impedância muito baixa pode não afetar muito o nível, mas causa uma perda na resposta de freqüências altas, deteriorando o som original.
O Direct Box é o cara que resolve essa incompatibilidade.
Exemplos:
Behringer GI100 Ultra-G DI Box
Behringer GDi21 Simulamp / Direct Box
Behringer ULTRA-DI DI400P Passive Direct Box
Behringer ULTRA-DI DI100 Direct Box
ART ARTcessories Zdirect Professional Passive Direct Box
Radial J48 MK2 48V Phantom Power Active Direct Box
Whirlwind Director Deluxe Direct Box
Pro Co DB-1 Direct Box
Nady DB-1 Direct Box
Boss DI-1 Direct Box
MXR M-80 Bass Direct Box with Distortion
OUTROS:
Bom com certeza eu não citei todos os efeitos aqui, mas acredito que citei os principais. Só para deixar registrado, existe também o Talk Box, efeito em que a boca do guitarrista é usada como um tipo de “caixa de ressonância”. O som sai de um mini-amplificador que passa por uma mangueira que fica próxima a um microfone e ao aproximar a boca dessa mangueira o que o guitarrista disser o ou formato que ele fizer com a boca, dará uma característica no som.
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>>> Grupo das MULTI-EFEITOS <<<
Bom como o próprio nome diz, equipamento que gera vários efeitos.
Sobre os efeitos, as regulagens de cada um são basicamente as mesmas dos efeitos acima citados e em alguns casos os efeitos tem alguma regulagem de um recurso adicional.
A maior discussão sobre pedaleiras hoje, é a qualidade dos sons e timbres, fidelidades nas simulações, latência zero (latência = A latência é o tempo necessário para localizar os efeitos e esse começar a atuar. Esse tempo gera um atraso que entre uma mudança de patche e outros fica um “mute” no ar) e outros parâmetros.
Na verdade a pedaleira, hoje, é a salvação pra muitos músicos que não tem grana pra comprar vários pedais. Até mesmo as pedaleiras mais caras como a Boss GT-8, POD XT Live, Digitech GNX300, Zoom G9.2tt, se pegar cada efeito de uma delas e for comprar tudo em pedais separados, fica muito mais caro.
Bom e como escolher uma pedaleira legal? Bom tecnicamente falando, a conversão A/D/A (analógico/digital/analógico) tem que ser acima de 20 bits (indico as de no mínimo 24 bits).
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